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Alimentação melhora rendimento na escola

  • 23 de fevereiro de 2012
  • crn1

Satisfeitos com a merenda escolar, os alunos do ensino fundamental da Escola de Tempo Integral Padre Josimo Moraes Tavares, região Norte de Palmas, são rápidos em responder que aprovam a refeição servida, colorida pela presença diária das frutas, legumes e verduras.
O aluno Pedro Henrique de Souza, de 9 anos, do 4º ano, disse que as refeições ficaram mais saborosas com a mistura de verduras e legumes frescos. Para Vitor Rodrigues de Moraes, de 8 anos, do mesmo ano, a merenda é uma delícia. Desde o ano de 2010, as unidades de ensino da Capital utilizam alimentos da agricultura familiar na merenda escolar.
Apoiada na Lei Federal nº 11.497/09, a qual obriga que 30% do recurso financeiro oriundo do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) seja destinado à compra de alimentos da agricultura familiar, a Prefeitura de Palmas, através da Secretaria Municipal de Educação (Semed) adotou o sistema nas 62 escolas da rede municipal de ensino e afirma que a iniciativa deu certo. O nutricionista e coordenador de alimentação escolar da Semed, Felipe Barbosa, disse que para a lei dar certo a secretaria realizou um evento com os agricultores familiares com o intuito de conhecer a categoria e os tipos de alimentos que costumam plantar.  Segundo ele, cada agricultor participante recebe do PNAE o valor de R$ 9 mil a título de pagamento por produtos fornecidos.
Adaptação – Barbosa destaca que com o tempo às crianças se adaptaram ao novo cardápio, através de uma reeducação alimentar. “Hoje elas pedem saladas na hora da refeição”, orgulha-se. Outro fator mencionado pelo nutricionista é que com a inserção de alimentos orgânicos houve a melhora do aprendizado, além do aumento da quantidade de vitaminas e minerais no organismo dos alunos. Sobre a lei, Barbosa é enfático e diz que dos 30% destinados à alimentação, a Semed conseguiu que 29% fosse alcançado. Em contrapartida, comunica que existem escolas que utilizam 100% do PNAE em alimentos orgânicos.
A diretora da Escola de Tempo Integral Padre Josimo Moraes Tavares, Alice Furukawa, disse que em sua escola à aceitação de um cardápio mais orgânico foi boa e que a instituição já prioriza uma alimentação balanceada. Para Alice, a lei permitiu que os alunos tivessem hoje uma alimentação mais fresca com a vinda das frutas, verduras e legumes da agricultura familiar.
Saiba mais
A partir de 2010, o valor repassado pela União a estados e municípios foi reajustado para R$ 0,30 por dia para cada aluno matriculado em turmas de pré-escola, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos. As creches e as escolas indígenas e quilombolas passam a receber R$ 0,60. Por fim, as escolas que oferecem ensino integral por meio do programa Mais Educação terão R$ 0,90 por dia. Ao todo, o PNAE beneficia 45,6 milhões de estudantes da educação básica.
 
Fonte: FNDE, via Jornal do Tocantins – TO (23/02/2012)

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