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Brasil é referência em política de saúde do homem

  • 13 de outubro de 2010
  • crn1

O Brasil foi definido, por 11 países das Américas, como referência em política pública de saúde voltada à população masculina. E, por solicitação conjunta dessas nações, o Ministério da Saúde vai ajudar os vizinhos a desenvolverem políticas semelhantes à estratégia brasileira.
O pedido foi feito ao final de encontro internacional, realizado em Brasília, que reuniu representantes do Chile, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Colômbia, Peru, Equador, Costa Rica, México, Guatemala e Canadá, além do Brasil. O interesse desses países demonstra que a saúde da população masculina entrou na agenda de prioridades deles, a exemplo do que fez o governo brasileiro, em agosto do ano passado, ao lançar a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem.

O objetivo é criar uma rede de prevenção e atenção à saúde dessa parcela da população, fortalecendo a estratégia no continente americano. Na América Latina, o Brasil desponta como pioneiro nessa ação. Em todo o mundo, só três países tomaram a decisão de implementar políticas focadas na prevenção e promoção à saúde masculina: Brasil, Austrália e Irlanda.
Com realidades semelhantes (principalmente nas Américas Central e do Sul), os 11 países fizeram – durante o I Seminário Internacional de Saúde do Homem nas Américas – um diagnóstico da saúde de suas populações masculinas. A conclusão é que, quando o assunto é saúde, “os homens são mesmo todos iguais”; ou seja, resistentes a prevenir e a cuidar da saúde e da qualidade de vida.
A violência e os acidentes de trânsito são as questões de saúde pública, relacionadas à população masculina, que mais preocupam esses 12 países. Essas são as maiores causas de morte entre os homens na região na faixa etária entre 20 e 24 anos.

Fonte: Ministério da Saúde: www.saude.gov.br

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