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Conferência Livre de Saúde do CRN-1

A Conferência Livre de Saúde do CRN-1 ocorreu em 24/03/2023. Realizada remotamente, o evento reuniu 85 participantes, entre nutricionistas, técnicos em nutrição e dietética e estudantes da jurisdição.

Como resultado do encontro, foram elaboradas 13 propostas que serão encaminhadas para os Conselhos de Saúde do Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Tocantins.

O relatório está disponível aqui

Conheça as propostas:

A Comissão Organizadora da 1ª Conferência Livre de Saúde do CRN-1, após avaliação do processo organizativo e objetivando contribuir com a realização da 17ª Conferência Nacional de Saúde, apresenta as considerações a seguir, às comissões organizadoras das Conferências Distrital e Estaduais de Saúde, dos estados de sua jurisdição, com vistas ao fortalecimento do SUS e de suas diretrizes, a partir do olhar dos profissionais de nutrição.

Entendemos que o SUS fortalecido contribui para aprimoramento do desempenho profissional, em todas as áreas de atuação, e que, profissionais da nutrição podem e devem contribuir imensamente para a ampliação das ações de enfrentamento da desigualdade social e insegurança alimentar e nutricional em nosso país, nas diversas áreas de atuação na saúde pública e saúde coletiva: vigilância sanitária, atenção primária à saúde, atenção especializada, unidades hospitalares, gestão da política de alimentação e nutrição, planejamento, entre outras.

Assim apresentamos a seguir as propostas formuladas a partir de cada tema abordado:

1- Inserir, ampliar e fortalecer a participação de nutricionistas e técnicos em nutrição, como profissionais essenciais das Políticas Públicas de Alimentação e Nutrição, tanto na atenção primária à saúde, gestão e assistência, nos âmbitos municipal e estadual do SUS;

2 – Criar uma política nacional de terapia nutricional domiciliar na garantia do direito humano à alimentação adequada;

3 – Inserir o nutricionista como profissional essencial de forma efetiva nas equipes de saúde do CREAS, CAPs, centros de detenção e redes de atenção psicossocial;

4 – Garantir a presença do nutricionista no SUS de acordo com o quadro técnico proposto pelos Conselhos Regionais de Nutricionistas;

5 – Ampliar o quadro técnico, inclusive de nutricionistas, da vigilância sanitária local para garantir uma fiscalização efetiva;

6 – Promover uma ampla divulgação dos conselhos e espaços de participação/controle social e movimentos sociais, para estudantes e profissionais da nutrição, incentivando o acesso, participação e contribuição com proposições sobre a garantia do direito à alimentação adequada e saudável;

7 – Criar a Comissão Intersetorial de Alimentação e Nutrição (CIAN) dentro dos Conselhos Estaduais e Municipais;

8 – Inclusão da alimentação nos dados do SISVAN como parte dos indicadores da APS;

9 – Fortalecer a formação de estudantes em Gestão de Políticas Públicas de Nutrição;

10 – Promover a educação permanente de outros profissionais de saúde sobre os programas públicos de saúde de nutrição e alimentação do SUS;

11 – Criar e ampliar os espaços de formação como campos de prática, nas unidades, escolas e gestão do SUS, para qualificação de futuros profissionais da nutrição (que não seja só para estágios);

12 – Promover a criação de novos projetos de extensão, pesquisa e ensino, em nível nacional, e fortalecer os existentes, como o PetSaude e o Ver-sus, para inserção de estudantes no SUS;

13 – Aproximar o SUS das Instituições formadoras, a fim de ampliar no currículo de formação de futuros profissionais às realidades, princípios e diretrizes do sistema.

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