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Notícias

Covitel 2023

No dia 29 de junho, foi publicado o Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas não Transmissíveis em Tempos de Pandemia – Covitel 2023.

A edição deste ano do inquérito traz informações sobre prática de atividade física, hábitos alimentares, saúde mental, estado de saúde, prevalências de hipertensão arterial e diabetes, além do consumo de álcool e tabagismo. Informações sobre autopercepção de saúde, ansiedade e características do sono são novidades dessa edição.

A seguir, apontamos alguns dos dados apresentados no Covitel 2023, que conta com informações do período pré-pandemia, do primeiro trimestre de 2022 (1tri22) e do primeiro trimestre de 2023 (1tri23). O relatório completo pode ser acessado no link: https://bit.ly/3NXggkt

 

ALIMENTAÇÃO, EXCESSO DE PESO E OBESIDADE

Consumo regular de legumes e verduras

  • Brasil: 1% no período pré-pandemia, 39.5% (1tri22) e 45.5% (1tri23)
  • As mulheres, nos três períodos avaliados, tiveram a maior incidência de consumo regular legumes e verduras
  • Idosos de 65 anos ou mais apresentaram a maior incidência de consumo regular de legumes e verduras nos três períodos

Consumo regular de refrigerantes e sucos artificiais

  • Brasil: 5% no período pré-pandemia, 16.8% (1tri22) e 17.8% (1tri23)
  • Os homens foram os maiores consumidores desses produtos nos dois primeiros períodos avaliados
  • Jovens de 18 a 24 anos apresentaram o maior consumo dos produtos

Excesso de peso

  • Brasil: 52.6% (1tri22) e 56.8% (1tri23).
  • Adultos entre 35 e 44 anos apresentaram as maiores taxas (1tri22)
  • Adultos entre 45 e 54 anos tiveram maior prevalência de sobre peso (1tri23)

Obesidade

  • Brasil: incidência de 21.7% (1tri22) e 22.8% (1tri23)
  • Adultos entre 25 e 34 anos apresentaram as maiores taxas de obesidade (1tri22)
  • Adultos entre 45 e 54 anos tiveram maior incidência de obesidade (1tri23)

 

ATIVIDADE FÍSICA

Ativos no lazer (≥ 150 minutos por semana de atividades físicas moderadas ou vigorosas)

  • Brasil: 38.6% no período pré-pandemia, 30.3% (1tri22) e 31.5% (1tri23)
  • Os homens são os mais ativos
  • Jovens entre 18 e 24 anos foram os mais ativos nos dois primeiros períodos avaliados
  • Adultos de 25 a 34 anos apresentaram maior atividade (1tri23)

Inativos fisicamente (lazer, deslocamento e trabalho)

  • Brasil: 13.1% no período pré-pandemia, 18.4% (1tri22) e 17.6% (1tri23)
  • Os homens foram os mais inativos (1tri23)
  • Idosos com 65 anos ou mais tiverem a maior taxa de inatividade nos dois primeiros
    períodos avaliados

 

DIAGNÓSTICO DE HIPERTENSÃO E DIABETES

Incidência de hipertensão arterial

  • Brasil: 23.1% no período pré-pandemia, 26.5% (1tri22) e 26.6% (1tri23)
  • As mulheres tiveram as maiores taxas de diagnóstico nos três períodos avaliados, assim como os idosos de 65 anos ou mais.

Incidência de diabetes

  • Brasil: 7.8% no período pré-pandemia, 9.3% (1tri22) e 10.3% (1tri23)
  • Nenhum dos sexos se destacou com relação à prevalência de diabetes nos três períodos avaliados
  • A faixa etária de 65 anos ou mais foi a mais acometida no período avaliado

 

AUTOPERCEPÇÃO DE SAÚDE, CARACTERÍSTICAS DO SONO, DEPRESSÃO E ANSIEDADE

Índice de autopercepção de saúde boa ou muito boa

  • Brasil: 75.6% no período pré-pandemia, 63.0% (1tri22) e 62.8% (1tri23)
  • Nos três períodos, o maior índice foi entre homens
  • Adultos entre 35 e 44 anos foram os mais acometidos nos dois primeiros períodos avaliados

Boa percepção de sono

  • Brasil: 58.9% dos brasileiros (1tri23) tiveram uma boa percepção sobre seu sono.
  • Essa percepção teve maior incidência entre homens.

Depressão

  • Brasil: 9.6% diagnosticados com depressão no período pré-pandemia, 13.5% (1tri22) e 12.7% (1tri23)
  • A maior incidência da depressão foi entre mulheres, nos três períodos avaliados
  • A faixa etária de 65 anos ou mais foi a mais acometida no período pré-pandemia

Ansiedade

  • Brasil: 26.8% de ansiosos (1tri23)
  • A maior incidência, nos três períodos avaliados, ocorreu entre mulheres
  • Jovens de 18 a 24 anos tiveram as maiores taxas de diagnóstico

TABAGISMO E CONSUMO DE ÁLCOOL

Tabagismo (uso de cigarro industrializado, de palha ou de papel, cachimbo ou charuto em qualquer quantidade)

  • Brasil: 14.7% de brasileiros usuários no período pré-pandemia, 12.2% (1tri22) e 11.83% (1tri23)
  • Os homens representam a maior quantidade de usuários em todos os períodos avaliados
  • Adultos de 45 a 54 anos apresentaram a maior prevalência (1tri23)

Consumo regular de álcool (três ou mais vezes na semana)

  • Brasil: 9.3% no período pré-pandemia, 8.0% (1tri22) e 7.2% (1tri23)
  • A maior quantidade de casos foi apresentada entre homens, nos três períodos avaliados
  • Jovens de 18 a 24 anos o maior índice de consumo (1tri22)

Consumo nocivo ou dependência de álcool

  • Brasil: 4.0% (1tri23)
  • A maior prevalência foi observada entre homens
  • Adultos entre 45 e 54 anos foram os mais acometidos

 

O Covitel 2023 foi desenvolvido pela Vital Strategies e pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), com apoio da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e financiamento da Umane.

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