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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e associações que representam os produtores de alimentos processados assinaram no dia 7 de abril, Dia Mundial da Saúde, termo de compromisso para a redução gradual da quantidade de sódio em 16 categorias de alimentos, começando por massas instantâneas, pães e bisnaguinhas.
O objetivo é reduzir o consumo excessivo de sal (cerca de 40% do sal é composto de sódio), que está associado a várias doenças crônicas não transmissíveis (DNTs), como hipertensão, doenças cardiovasculares e renais e cânceres. “Este acordo representa um passo fundamental para que seja atingida a recomendação de consumo máximo da Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de menos de 5 gramas de sal diários por pessoa, até 2020”, disse Padilha.
No termo de compromisso, o Ministério da Saúde, em parceria com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), compromete-se a elaborar o Plano Nacional de Redução do Consumo de Sal, a monitorar o teor de sódio nos alimentos processados, a acompanhar as tendências de consumo alimentar da população e a avaliar o impacto da redução desse consumo nos custos do Sistema Único de Saúde e na incidência de doenças crônicas.
O documento define o teor máximo de sódio a cada 100 gramas em alimentos industrializados. Algumas metas devem ser cumpridas pelo setor produtivo até 2012 e intensificadas até 2014. As metas estabelecidas correspondem a redução de 10% de sódio em cada produto ao ano.
Está previsto, também, o estabelecimento de metas, ainda em julho deste ano, para o pão francês, bolos prontos, misturas para bolos, salgadinhos de milho e batatas fritas. Até o fim de 2011, será a vez dos biscoitos (cream cracker, recheados e maisena), embutidos (salsicha, presunto, hambúrguer, empanados, linguiça, salame e mortadela), caldos e temperos, margarinas, maioneses, derivados de cereais, laticínios (bebidas lácteas, queijos e requeijão) e refeições prontas (pizza, lasanha, papinha infantil salgada e sopas).
A iniciativa do Ministério da Saúde alinha-se à estratégia para enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis e câncer, cujas propostas serão discutidas por vários países, entre eles o Brasil, na Assembleia Geral da ONU em setembro deste ano. Segundo dados da Pesquisas de Orçamentos Familiares (POF) 2002/03, o consumo individual de sal nos domicílios brasileiros, foi de 9,6 gramas diários, o que representa quase o do dobro do recomendado pela OMS.
Para o nutricionista Fábio Gomes, da área de Alimentação, Nutrição e Câncer do INCA, a reformulação de produtos industrializados é um passo importante, e deverá ser seguido de um próximo passo fundamental, que é a regulação da publicidade de alimentos. “O ministro reconhece que a regulação da publicidade passará por um processo mais lento e árduo de implementação, mas sabe que é fundamental, assim como foi para o controle e prevenção do tabagismo”, comparou.
fonte: Instituto Nacional do Câncer (Inca)
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