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Pesquisa aponta estado nutricional satisfatório em crianças com alergia

  • 11 de novembro de 2010
  • crn1

A Gerência de Nutrição da Secretaria de Saúde do Distrito Federal divulgou uma pesquisa promovida entre crianças com alergia que fazem uso de fórmulas especiais para alimentação. A pesquisa, realizada no Hospital de Base, comprovou que entre o público avaliado, 85% não apresentou déficit nutricional. Na Secretaria de Saúde, atualmente cerca de 200 crianças são atendidas pelo programa de fornecimento de fórmulas especiais para uso domiciliar. Desse total, 26 foram avaliadas pela pesquisa. Segundo a gerente de Nutrição SES/DF, Adriana Haack, o objetivo foi verificar o estado nutricional e qual a clientela beneficiada pelo programa.

O fator hereditário e a introdução inadequada de alimentos podem contribuir para o surgimento de alergias entre os lactentes. Em relação à hereditariedade, a pesquisa mostrou que de 50 a 80% das crianças avaliadas tem histórico do pai e da mãe também com alergia. Entre as crianças apenas com o pai, a mãe ou um irmão com alergia, esse percentual cai para 40%. Já entre os pequenos pacientes sem histórico familiar de alergia, o percentual registrado foi de 15%.
Segundo os dados levantados, a média de idade dos beneficiados é de 19 meses e o tempo de aleitamento exclusivo também ficou em torno de três meses, metade do tempo preconizado pelo Ministério da Saúde. As fórmulas especiais fornecidas pelas SES/DF são as proteínas isoladas de soja, hidrolisado protéico e aminoácidos livres. Todas são destinadas a crianças, até os dois anos de idade, que não conseguem digerir o leite de vaca. Nessas crianças, é comum a desnutrição acentuada, diarréia, refluxo, vômitos, perda de peso, desidratação e prisão de ventre. Com o uso das fórmulas, utilizadas juntamente com outros alimentos, a digestão é facilitada e a criança passa a ter um estado nutricional satisfatório.
Fonte: Jornal Alô Brasília com informações da Secretaria de Saúde

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